segunda-feira, 7 de março de 2016

Qual o valor da amizade?

Que sentido hoje podemos dar á palavra confiança? Entregas a tua amizade a medo e mesmo assim és esquartejada no meio da alcateia que existe já pronta a pôr te os dentes na tua mole pele, afinal de que material temos de ser feitos para aguentar tanto ódio e tanto mal?
Confesso que me inspiro em alguém que me é demasiado próximo e que viveu na pele a palavra falsidade e malvadez, mas quem não viveu verdade?
Conheci-a num devaneio que por muito ridículo que fosse, e acreditem era mesmo, foi isso que nos juntou, tal e qual amigas de infância, nunca mais nos largamos, mas não o somos, infelizmente, mas tornamo- nos pré- históricas, porque estas amizades são raras, acreditem.
A ironia de tudo isto é que o que rodeia mais a “amizade” são as mentiras e os pulos que dão nas verdades, devem achar que omitir factos não e o mesmo que mentir, ou então devem achar que qualquer pessoa é tão idiota ao ponto de não perceber, afinal de que são feitas estas pessoas? De que vivem elas, senão para prejudicar os outros olhando apenas para o seu próprio umbigo, que por mérito deve ser bem redondo para ser o “mundinho” delas…
Confesso me irónica, sarcástica e talvez ofensiva mas é que não consigo sentir raiva destas pessoas, não valem nem o chão sujo que pisam, não valem nem a paciência que alguém possa ter para lhes dar, os minutos de atenção para que elas possam brilhar.
Um conselho, se queres uma amizade verdadeira, então fode-te primeiro, de vários conselhos que trocamos este tem sido o mais frequente, porque…


Sinceramente amizade é apenas uma palavra torta em bocas sujas.

domingo, 6 de março de 2016

Confesso...

Sempre pensei que poderia esquecer, alias sempre pensei que por detrás do tempo, deste tempo todo que já passou eu já tinha esquecido, sim eu já te tinha esquecido... Mas não, aqui estas tu, bem na minha frente, e que raio o tempo fez senão eu não te esquecer? A minha existência neste tempo que passou, que foi bastante, deu para me virar do avesso e conhecer o desconhecido, mas não deu para te esquecer? De que raio e feito esta vida que nem para esquecer alguém serve?
Dou por mim a pensar que este tempo que passou, foi um terrível engano para mim, enganei me cada vez que te neguei, enganei me ao dizer que o teu nome a mim já nada me dizia, que eu e tu éramos passado…pelos vistos somos um “presente futuro”.
Nós não precisamos dar certo, para dar certo… não precisamos estar a vista de todos, para estarmos debaixo dos olhos um do outro, precisamos continuar a discutir mais e mais, mas que essas discussões terminem sempre na cama, porque mesmo sem parecer o tempo não apagou a forma como nos entendemos um ao outro, e mesmo que assim não pareça, e nem precisa parecer para ninguém, só para nós.
Esta paixão é antiga e nem a crueldade
deste tempo que passou fez com que nós a esquecêssemos, só fez com que nos afastássemos não deu nem dava para ficar perto de ti de tanto te querer mas…



Agora por favor volta para a cama, porque o pesadelo foi demasiado longo, esta na hora de voltar a sonhar, vivi demasiado num universo diferente do teu, está na hora de voltarmos a reescrever a nossa história, confesso…