domingo, 6 de março de 2016

Confesso...

Sempre pensei que poderia esquecer, alias sempre pensei que por detrás do tempo, deste tempo todo que já passou eu já tinha esquecido, sim eu já te tinha esquecido... Mas não, aqui estas tu, bem na minha frente, e que raio o tempo fez senão eu não te esquecer? A minha existência neste tempo que passou, que foi bastante, deu para me virar do avesso e conhecer o desconhecido, mas não deu para te esquecer? De que raio e feito esta vida que nem para esquecer alguém serve?
Dou por mim a pensar que este tempo que passou, foi um terrível engano para mim, enganei me cada vez que te neguei, enganei me ao dizer que o teu nome a mim já nada me dizia, que eu e tu éramos passado…pelos vistos somos um “presente futuro”.
Nós não precisamos dar certo, para dar certo… não precisamos estar a vista de todos, para estarmos debaixo dos olhos um do outro, precisamos continuar a discutir mais e mais, mas que essas discussões terminem sempre na cama, porque mesmo sem parecer o tempo não apagou a forma como nos entendemos um ao outro, e mesmo que assim não pareça, e nem precisa parecer para ninguém, só para nós.
Esta paixão é antiga e nem a crueldade
deste tempo que passou fez com que nós a esquecêssemos, só fez com que nos afastássemos não deu nem dava para ficar perto de ti de tanto te querer mas…



Agora por favor volta para a cama, porque o pesadelo foi demasiado longo, esta na hora de voltar a sonhar, vivi demasiado num universo diferente do teu, está na hora de voltarmos a reescrever a nossa história, confesso… 

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