domingo, 23 de agosto de 2015

O relógio marcava sete e um quarto, ela aguardava aquela chamada aquele telefonema , ela esperava que aquela desilusão que estava a sentir fosse apenas um pesadelo, mas ela sabia que não era, sabia também que não podia fugir...
Aliás para quê fugir à dura realidade, se ao acordar, ela vai ter de enfrenta lá ?
E a realidade era que ele já não era mais aquele rapaz por quem ela se tinha apaixonado , ele era apenas mais um, igual a tantos outros ...
Será que ele faz isto para esquecer aquilo que ele achava que já tinha esquecido ?
Ou será que ele subiu tão alto que o ego ou as pessoas com quem se dá já não o deixam olhar para baixo ?
Não restava mais nenhuma duvida, para ela , ele tinha sido a pessoa que mais a fez feliz, mas também a que mais a fudeu.
Ela precisava de cada segundo para viver e não para se desiludir, isso era uma certeza.
Ela sabia que um dia a vida dela iria acabar, e sabia que se não fossem as coisas más, as boas não existiam, não eram lembradas, e nem lhes daríamos o devido valor.
Ela sabia também que o dia que ele caísse, ela iria ser a primeira pessoa que ele iria procurar, para ver ou para simplesmente se desculpar por ter posto tantos remendos no seu coração.
Ela só não sabia, nem tinha como adivinhar, se algum dia vai estar preparada para perdoar aquela desilusão,  a única coisa que ela sabia e hoje tinha a certeza era...

...que hoje ela tinha ficado sã de todo aquele mal.

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